sábado, 30 de maio de 2015

Caligrafia


Olha que legal esse livro que o Vito me emprestou! :D Eu vi ele pra vender na Cultura e passei uma tarde inteira namorando e optei por não levar pra ca$a. É um livro bem completo, tem vários estilos e as explicações são bem detalhadas. Mostra direitinho as técnicas, alguns materiais e os contextos históricos, olha aí um pouquinho:










Não é muito apaixonante? Como a generosidade do sagitariano pareceu não ter fim, ele me emprestou essas duas canetas de caligrafia pra praticar! Não conheço muito sobre canetas de caligrafia, mas gostei bastante de usá-las, achei muito mais fácil que o bico de pena clássico, que ainda não dominei, embora tenham um preço bem salgado (cada bico de metal varia de 5 reais pra cima, e uma busca rápida na internet mostrou em torno de 20 reais cada caneta). Claro que não vou me segurar e vou comprar pelo menos uma assim que sobrar um troquinho... Cada caneta dessas vem com duas pontas, ambas chatas e lisas, de tamanhos diferentes:







Claro que no mesmo dia abri meu sketch e dei umas rabiscadas. Fiquei surpresa como é muito mais fácil do que parece, e vários padrões se repetem. Acho legal poder ver uma assim do lado da outra e usar de gabarito quando quiser dar uma enfeitada com caligrafia em algum trabalho. :)




Espero que tenha servido de inspiração pra alguém, inclusive pra mim mesma pra continuar praticando! Se você quiser ver um pouco dos meus bico de pena (e morrer do coração pela forma ignóbil com a qual utilizei), clique aqui. Se você quiser ver um trabalho de uma artista bem legal que faz diplomas de coisa nenhuma com caligrafia, clique aqui.
E obrigada Vito pelos materiais, talvez juro que devolvo.
É isso aí! :)

domingo, 24 de maio de 2015

Muito doida essa vida


Os dias estão meio assim, meio pra lá meio pra cá. Meus pulmões pioraram e agora tenho falta de ar em vários momentos do dia. Estou doente há mais de um mês e minha energia foi pro espaço. Mesmo quando estou bem, não consigo fazer nenhuma atividade por mais de 20 minutos que bate um cansaço imenso. Isso tem me atrapalhado um bocado e cagado toda minha motivação. Não estou nem conseguindo fazer as coisas gostosas de arte, quanto mais as obrigações. Tá bem assim. O gato (que dizem ser propagador do problema porque claro, a culpa é sempre do gato) tem me ajudado bastante nesse processo. Às vezes parado, simplesmente sendo lindo. Agora está ali, carcando uma almofada, o que me faz pensar na efemeridade da vida. Depois ele para e tira um cochilo. Always moving on, no worries. Quero ser assim um dia.

sábado, 16 de maio de 2015

3/52 - Coisas que tenho medo

* O desafio de 52 semanas de desenho tem por objetivo selecionar uma série de temas (um por semana), sendo feita uma quantidade determinada de desenhos por tema para aperfeiçoamento de técnicas, traço, passar o tempo e desestressar. Quem me apresentou foi o Gabriel, e você pode conferir o projeto dele no blog MundoBrel!
O Hypeness também mostrou esse vídeo legal que mostra a importância de lidarmos com os nossos medos! Clica aqui!


A primeira coisa que tenho medo desde criança é... palhaço. Quando eu era pequena, minha avó me presenteava com vários objetos de palhaços vintage que me assustavam muito. Eu lidava bem com isso jogando fora/quebrando quando não tinha ninguém olhando, ou enfiando eles no fundo do armário para fingir que não existiam. Nunca vi Poltergeist porque nunca tive coragem. Pra mim, essa imagem do Clown com esse tipo de estética é extremamente assustadora. O outro extremo é o mesmo palhaço em versão absolutamente estúpida, como se crianças fossem retardadas, o que me incomoda também. Depois de conhecer um pouco mais o trabalho dos Doutores da Alegria e de outros tipos de figuras de palhaço (vendo mais como uma postura cômica que envolve toda uma construção de personalidade e comunicação), e também tendo a chance de assistir a um espetáculo do Cirque du Soleil, amoleci um pouco em relação a eles. Infelizmente essa imagem horrenda do Bozo ainda me aterroriza.
A segunda coisa que morro de medo hoje em dia é sapo. Idiota, eu sei. Não faz nada, eu sei. Mas não tem como. Eu era completamente neutra em relação a sapos até sair de apartamento e ir para casa. No meu grupo de amigos, todas as crianças tinham medo de sapo e as meninas forçavam bastante a barra. Não teve jeito, me contaminei. Meus cachorros tinham o hábito de caçar os sapos e eu entrava em pânico com medo que eles se envenenassem com as glândulas cutâneas. Hoje, mal consigo ver em foto. Fazer esse desenho foi bem difícil, tive que selecionar o sapo "mais amigável" do google. Ironicamente, fotos de pererecas coloridas não me assustam. Mas também não chego perto delas.


Filmes de terror tenho medo sempre e para sempre. Não tem muito o que comentar, minha imaginação não me deixa dormir à noite, tenho pesadelos, é horrível. E acho totalmente desnecessário também. Por que alguém em sã consciência considera sair para ver um filme que traz uma sensação desagradável? Cada um com suas tretas e seus terapeutas, essa não é pra mim.
Cair. Veja, o blog tem nome de pássaro, vira e mexe tem temática de pássaro, o quarto da dona do blog é cheio de pássaro e ela tem uma tatuagem de pássaro na perna direita. E ela tem medo de altura. Na verdade, como diz Sheldon: "Medo de altura é ilógico, medo de cair é perfeitamente plausível". Até hoje, o pesadelo que levo desde a infância em momentos de estresse é cair de elevador, perder totalmente o controle. Assim, paraquedas e queda livre é uma imagem de terror. Porém, planar, asa delta ou só curtir o paraquedas aberto me atrai bastante. :)


Imagino que de todos, esse é o medo mais real e o mais difícil de lidar. Não vou entrar em detalhes da construção de gênero, do sexo frágil e do medo em mulheres porque não é o meu propósito. Mas esse é um medo que a maioria das mulheres lida todos os dias com pequenos comportamentos, por exemplo, não ser simpática com homens desconhecidos na rua, não sorrir muito na rua, demonstrar o mínimo de sensualidade possível, não sair de casa vestindo o que quiser independente do transporte ou destino, mandar algum mala grosseiro na balada ou na rua à merda, olhar quando alguém chama na rua, tomar sorvete de casquinha perto de homens desconhecidos, manter-se na mesma calçada que um homem em uma rua deserta em qualquer momento do dia, entre outras coisas. Tudo para evitar ser assediada ou violentada. Li uma matéria ano passado que mostrava uma lista muito grande, perto de 50 coisas que fazemos todos os dias para evitar a violência de gênero, que infelizmente não encontrei para colocar aqui. Só sei que quando alguém me pergunta pra que eu preciso do feminismo, eu respiro fundo e respondo "para não ter medo de ser mulher".
O assunto é tão complicado que rendeu várias campanhas de várias ordens, como a "chega de fiu fiu", que fala sobre assédio na rua, o "vagão rosa" e o "não me encoxa que eu te furo" (distribuindo alfinetes a mulheres) sobre assédio no metrô, as sessões de fotos de "não mereço ser estuprada", a "marcha das vadias" entre muitos outros. Se quiser se inteirar um pouquinho, pode ler essa reportagem aqui.

Acho que depois dessa, vou fazer os desenhos das 5 coisas que me fazem rir porque, né?
Depois de me benzer, a urucubaca veio com tudo, credo.
See ya! ;)

domingo, 10 de maio de 2015

What's new?


Oi oi você reparou algo de diferente? Hein hein? Beebs fez um lay novo pra mim!!!! Obrigada Beebs!!!! Adorei!!!
Essa aquarelinha foi resultado do rolê de ontem com meus amigos da boemia. A verdade é que estou com traqueíte há cerca de 3 semanas e fiquei de molho 2. Agora a vida está começando a voltar ao normal, mas ainda tusso que nem cachorro velho e tenho dor no corpo. Talvez seja hora de mudar de médico...
Pra quem não entendeu a imagem, uma referência à música de Rei Leão 2 "Traidor", onde me foi constatado que há uma zebra fanha no fim. Gente, não consigo parar de rir. Melhor que chorar, né?

Boa semana ;) see ya!