sábado, 31 de agosto de 2013

Restaurant Journal


Acho que já posso patentear o título de "a maluca dos cadernos". Quem lê deve achar que eu tenho mil cadernos (até aí ok) e que não termino projeto nenhum, só começo e largo de mão. A verdade é que começo uma coisa nova atrás da outra e vou desenvolvendo ao mesmo tempo. Também produzo muito mais do que a velocidade com que posto no blog. A parte boa é que sempre tem alguma coisa pra mostrar. Isso aí é um Restaurant Journal. Tem vários por aí que podem ser comprados no Ebay e naquelas papelarias caras com produtos importados. Eu quase cedi a esse capricho, mas como quase tudo o que vejo por aí, preferi fazer o meu próprio à mão. Fiz a capa, costurei as folhas (de aquarela, mas não era preciso, pode ser gramatura 180), colei o elástico e juntei tudo. A capa é um tecido importado de pegada Darwin que me dei de aniversário. :3


Gostei mais do verso porque é mais cheio, mas como cortei errado, ficou sendo a parte de trás. É bom que a gente aprende, hehe.


Tentei fazer uma capa temática, mas não muito poluída. Escolhi uma foto de "queijos e vinhos" da internet e copiei.


Primeira folha e primeiro restaurante. Você pode colocar no seu Restaurant Journal as informações que quiser. A parte boa de fazer o seu próprio é que você delimita quanto espaço quer deixar pra cada coisa. Nos que vi à venda por aí, tinha pouco espaço pra anotar o que você comeu e o que achou e muito espaço pra informações que eu considerava supérfluas. Além disso, deixo espaço para desenhar meu prato e decorar um pouquinho.  Os dados que usei foram endereço, ambiente, preço: entradas, principais, sobremesa, drink (ou especialidade) da casa, tempo (do pedido até o prato ser entregue), prato, extra, o que comi na entrada, principal e sobremesa, horário de funcionamento. 




Fico anotando as coisinhas minuciosamente, posuda, deixando de lado o caderninho de rascunho, com a esperança de ser confundida com uma crítica e receber coisas de graça, como li numa crônica da Duda Salgado. Tenho vontade de conhecer todos os restaurantes da cidade um dia, projeto pra os próximos 15 anos aproximadamente. :P Mais alguém tem a pegada Anton Ego?

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Sketchbook Challenge e Sesi Bonecos do Mundo

Aquarela das principais atrações do Festival Sesi Bonecos do Mundo.

Há uma semana, fui conhecer o festival Sesi Bonecos do Mundo que estava acontecendo no Museu da República. Indicação de uma amiga do trabalho que está sempre por dentro dos eventos culturais (em sua maioria gratuitos) que acontecem na cidade, ela disse que tinha achado incrível. Fui nos dois últimos (e principais) dias, sábado e domingo. O que você encontra por lá? Vários palcos com algumas apresentações simultâneas de pelo menos 5 países do mundo, entre vários artistas brasileiros. Comida. Exposição com bonecos de vários países. Bonecos e marionetes para comprar. Pipoca. Show de graça do Pato Fu. Muita criança. E é MUITO bom! Não é bobinho porque é de criança! Quem tiver a oportunidade de ir, eu indico fortemente!!

Circo dos Fios - Levantador de peso e Viktor Antonov.

Levei minha máquina para testar a lente nova e tentar tirar algumas fotos bem legais dos espetáculos. Mas minha falta de prática comprometeu bastante esse processo. :( Tirei vááárias fotos e a maioria ficou uma droga (tenho dificuldade em fotografar no escuro :/). As melhorzinhas consegui agrupar aqui para mostrar pra vocês. A primeira apresentação que mostro aqui são os marionetes de Viktor Antonov, em seu espetáculo Circo dos Fios, diretamente da Rússia.

Circo dos Fios - Engolidor de Facas.

Circo dos Fios - Camelo voador.


Circo dos Fios - Narguilé e dançarina do ventre.

Circo dos Fios - Palhaço maestro e pássaro cantor.

No meio do show, Viktor consegue fazer algumas mágicas que fazem você duvidar dos próprios olhos, quer dizer... são só marionetes! É mesmo incrível, muito divertido e não há diálogos, então nenhum problema com a língua! Cada personagem dele faz uma coisa diferente!
Outro grupo da Rússia que me apaixonei, foi o Tenj, com o espetáculo Metamorphosis, vencedor de vários prêmios. Nesse dia, não estava com a minha máquina, então nada de fotos. A proposta da apresentação é usar a música clássica como plano de fundo para desenhar personagens e contar histórias. Eles usaram canetas, areia e pasmem, água! Procurei no YouTube alguma referência para compartilhar e encontrei essa:



Deu só água na boca mesmo porque a apresentação tem muitas coisas interessantes!!
Esse da foto abaixo é o Punch e Judy do grupo inglês Story Box Theatre. Como estava acontecendo ao mesmo tempo que outros, tive que escolher e não assisti esse. :( Quem sabe na próxima!


O meu grupo preferido foi o koreano Art Stage San com o espetáculo A História de Dallae. Foi a última apresentação de domingo e valeu muito a pena esperar. Eles misturam teatro humano com teatro de bonecos. Tem censura 10 anos porque tem uma temática leve de morte que pode fazer crianças pequenas ficarem com medo. Mas a história é muito bonita, fala de amor, esperança e imaginação. O grupo é muito muito muito profissional, fiquei boquiaberta! E os bonecos... lindos de morrer!! Por que bonequinhos orientais são TÃO gracinha??






Assisti ao Romeu mais Julieta do grupo brasileiro Casa Volante, que é muito divertido, várias cenas engraçadas e o cenário, os bonecos, tudo tão bem feitinho! Também vi Mira, do grupo De Pernas pro Ar, que usa bonecos gigantes inspirados na arte de Miró (o amarelo chora e molha todo mundo <3). Tentei assistir As Aventuras de Alice no País das Maravilhas do Giramundo, mas o lugar em que eu estava sentada era bem ruim. A apresentação na área externa do Museu ficou muito comprometida. Disseram que no auditório ficou tudo perfeito, já que misturam teatro de bonecos com efeitos de projeção de computador. Quem sabe surge outra oportunidade melhor... :(
Também teve show (também gratuito) do Pato Fu, que usava instrumentos de brinquedo para compor a apresentação. Ficou MUITO legal! Eles usaram vários brinquedos da nossa infância para tocar as músicas, melhor impossível. O pessoal da banda é muito simpático e o grupo Giramundo fez participação especial, com fantoches que interagiam com a banda e faziam a segunda voz das músicas. Valeu muito a pena!

A próxima parada é Cuiabá, e o evento vai do dia 27 (amanhã) até o dia primeiro de setembro!
Mais informações e fotos no site do Festival!

terça-feira, 20 de agosto de 2013

DIY - Fichário de tecido

Hoje vou mostrar como fazer o fichário de tecido que uso para guardar meus desenhos de aquarela! Na época de escola, ficava oscilando no dilema caderno versus fichário*, até ver um modelo (se eu não me engano da Capricho), que juntava o melhor dos dois mundos. Uma capa dura, um bloco de fichário e duas argolas de plástico prendiam as folhas. Achei ótimo por ter as dimensões de um caderno, com a possibilidade de tirar e trocar as folhas de lugar. Fiz o meu primeiro desses depois que já tinha começado a fazer meus próprios cadernos com capa de tecido, e quando descobri que essas argolinhas são fáceis de encontrar em armarinhos e lojas de bijuterias.

*Cara de epifania ao lembrar de como eram vãos meus problemas.


Os materiais:
  • Cola branca
  • Tecido
  • Bloco de papel
  • Papelão para fazer a capa (usei o papelão que vem atrás do bloco de Canson)
  • Pincel
  • Argolas de metal
  • Furador de papel



A primeira coisa a fazer é furar a capa. Use-a como modelo para riscar e furar as folhas para que fique tudo do mesmo tamanho. O que eu fiz foi simples, comprei um bloco de Canson, usei o papelão de trás para fazer a capa e cortei todas as folhas ao meio, para formar um caderno pequeno. Furei tudo e fiquei com o dobro de folhas.


Passei cola branca em toda a capa e cole o tecido por cima, esticando bem a cola (passar uma camada fina e uniforme) e o tecido, alisando com as mãos para ficar bem esticadinho. Deixei essa parte feia do adesivo da marca para dentro, senão ia aparecer por baixo do tecido. Não se preocupe em colocar o tecido por cima dos furos, depois é só espetar o tecido com alguma coisa pontuda.


Dobre as bordas como se encapasse um livro e vai ficar assim:


Use um papel mais durinho (cartão, canson) para fazer o acabamento por dentro. Meça um pedaço com um pouco menos de 0,5 cm das bordas e cole esticando bem a cola para não deixar o papel úmido e feio. Alise bem e capriche nas bordas.


Refure o tecido e o papel usando como base o furo do papelão.


Faça o mesmo com a outra metade de papelão da capa. Depois é só deixar secar bem (para não enrugar as folhas de dentro) e juntar, unindo tudo com as argolas.


Vai ficar lindo, assim ó:



É isso! :) Espero que tenham gostado!

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

Picnic de Desaniversário


Inspirada pela onda handmade parties e em especial pela Natz Rosin (que faz festinhas perfeitas para a filha pequetuxa), este ano fiz minha primeira comemoração totalmente à mão. As vantagens são inúmeras! Com pouco dinheiro e alguma criatividade, você consegue uma festa totalmente personalizada por você e para você. Para isso, não quis comprar muitas coisas. Os objetos de decoração eu já tinha no quarto ou pela casa. Bastou procurar um tema (tentei fazer uma coisa bem romântica) e montar uma composição. Os meus gastos foram com artigos de papelaria (pompons e tampo da mesa), flores e comida (dividi esse gasto com os amigos! Pedi que cada um levasse uma coisinha de comer ou beber!).


Minha mãe já tinha todos os tecidos que eu usei. Alguns para o pessoal sentar, outros forravam as mesinhas improvisadas com caixotes pintados e um ficou poeticamente pendurado em um galho (idéia da Rê!).


Nessa malinha, coloquei baralho, Uno, Detetive e outros joguinhos para quem quisesse. Neste mini caixotinho, tinha meia dúzia de potinhos de fazer bolhas de sabão. Comprei porque gosto, tenho um no meu quarto, mas não dei nada por eles, achei que ninguém ia ligar. Pisquei os olhos e não tinha mais nenhum, só bolhas em toda a parte. Sabe aquele peixinho amarelo de Procurando Nemo, louco por bolhas? Pois é.


Dispus 8 caixotes de feira, 4 a 4, desta maneira e coloquei um papel paraná (aquele papelão grande que se compra em papelarias) em cima dos quatro caixotes. Tornaram-se duas mesas baixinhas, perfeitas para picnic e com uma altura boa para espantar formigas (além do repelente que passei em volta delas, hehe). Inclusive, sempre, SEMPRE leve repelente.


Desde que eu aprendi a fazer estes pompons no site da Martha Stewart, virou um clichê na minha vida. Tudo o que você precisa são 10 folhas de papel de seda dobradas em forma de sanfona. Você amarra o centro da sanfona com barbante ou arame, arredonda as pontas recortando, e abre as "pétalas" do pompom delicadamente.




Eu mesma levei pouca comida. Minha mãe fez um antepasto de beringela (sucesso absoluto), eu fiz manteiga de pesto (sempre, pra sempre), levei vários pãezinhos, tomatinhos grape, brigadeiros, beijinhos, morangos picados e suspiro quebrado para colocar por cima. O resto foi por conta dos amigos: brigadeiro da Lu, biscoito sucesso da Beebs, esfirras da Lalá, tacos do Danillo, enroladinhos de queijo da Dani, bolo da Lets, etc etc.

Noiva e madrinha do ano!


Quem realmente fez a festa. Sem eles, o que seria?


É possível uma tarde mais perfeita? Só tenho a agradecer sempre!
PS. Gostaria de agradecer a Beebs por ter tirado várias dessas fotos (não sei exatamente quais :( ). Obrigada, Beebs!

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

Happy me day


Bendito quem inventou o belo truque do calendário, pois o bom da segunda-feira, do dia 1º do mês e de cada ano novo é que nos dão a impressão de que a vida não continua, mas apenas recomeça...

M. Quintana

Fonte. Autora da foto.