segunda-feira, 27 de maio de 2013

Passeio ao Jardim Botânico

Antes de viajar marquei um passeio ao Jardim Botânico com a Beebs. Eu nunca tinha ido lá (vergonha) e achei bem mais legal do que imaginava. É muito tranquilo e (claro!) com muito verde. O tempo passou voando e tiramos menos fotos do que gostaríamos, mas é bom porque é uma desculpa pra irmos de novo tirar mais fotos! :) A Beebs tentou de verdade me ensinar o básico sobre fotografia, mas eu esqueci tudo já... :P Pelo menos não desisti de tentar! Apresento as melhores fotos:

Meus sonhos alegres tem essas cores :)

Chapeuzinho Vermelho feita em biscuit por mim.

Pela estrada afora...

Jardim zen.


Uma frô.

Beebs me ensinando truque do mega macro.



Otra frô.

Otra frô.

Beebs

Me


Esse dia eu não estava expressiva, sorry.




segunda-feira, 20 de maio de 2013

Comendo na Rússia

Esse ano, surgiu a oportunidade de passar o feriado de Páscoa na Rússia. Fiquei em Moscou com amigos por uma semana e foi mesmo uma experiência incrível. Sem o convite deles, acho que eu nunca teria ido à Rússia por vontade própria, principalmente por medo do idioma. E sim, essa é a parte complicada da Rússia. É muito difícil se comunicar com as pessoas em inglês por lá, e grande parte da sinalização está em russo. Então, a menos que você seja extremamente corajoso e aventureiro, aconselho a visitar a Rússia em companhia de alguém que saiba pelo menos um pouquinho da língua, ok? Essa é a minha opinião, não a verdade absoluta do mundo, mas é o meu conselho.
A Páscoa na Rússia não coincide com a que comemoramos no Brasil ou na Europa, então esse ano eu não tive Páscoa. Antes que comecem a chorar por mim, eu não sou tão fã de chocolate como qualquer mortal, então pra ser sincera, não senti falta dessa parte. Hehe.

Borsch

Cheguei em Moscou quando já era pra ser primavera. Entretanto, este ano o inverno do hemisfério norte foi bem mais longo do que o normal. Eu, que esperava chegar em uma Moscou verde e de céu azul, fui recebida por um metro de neve e tempo nublado. Foi até bom ver a neve, mas sabe... o frio russo é uma arma de guerra. Peguei as temperaturas mais baixas da minha vida, mas como não ficava acompanhando, um dia que tava só frio deu -17 graus. Você não viu quando tava frio pra c*ralho... isso é realmente... frio.
Dividi um apartamento com 3 amigos e por conta disso, gastamos o mesmo que teríamos gastado para visitar qualquer outra cidade turística da Europa. O custo de vida em Moscou na época era ligeiramente mais barato que na Europa, com exceção da moradia, que era realmente cara. Mas se você tiver a oportunidade de conhecer Moscou, vá. É uma das cidades mais lindas que já vi na vida. Não que eu tenha visto muitas, mas acho que vai ficar no top 5 pra sempre. Vou mostrar nos próximos posts.

Empanado de frango, carne com molho de cogumelos e blini!

Mas já que esse é um post sobre comida, vamos a ela! Na primeira foto, você me viu comendo Borsch, a sopa mais tradicional da Rússia. É uma sopa de beterraba. Mas... beterraba? É. É uma das melhores sopas que já comi, e nem sou fã de beterraba. As opções são com ou sem carne, ambas deliciosas. Se você quiser sentir o paladar russo, adicione à sopa uma porção de creme de leite azedo (como se fosse uma coalhada). É uma delícia! Antes de ir pra Rússia, ficava me perguntando wtf as pessoas comiam lá. Dei uma pesquisada e vi muitos legumes cozidos, carnes, tortas. Chegando lá, encontrei tudo isso. Mas me surpreendi deliciosamente com o sabor e simplicidade da culinária russa. Não imaginei que fosse nada de mais, mas é realmente gostosa. De lamber os dedos mesmo. E por incrível que pareça, não é muito diferente da nossa comida no quesito tempero. Os temperos são simples, suaves e naturais de maneira geral. Eles não comem muito condimento, nem muita especiaria. Isso faz tudo descer redondinho.
Na segunda foto, a minha primeira refeição na Rússia, em um restaurante chamado My My (pronuncia-se Mu Mu), um self service delicioso onde tudo tem temática de vaca. No meu prato, temos essas bolinhas empanadas de frango, carne com molho de cogumelos e blini, a tradicional e deliciosa panquequinha russa. Me senti em casa, porque tem o gosto da panqueca da minha Mamuska. Repeti esse prato algumas vezes. Não tantas quanto gostaria...

Todo mundo comendo.

Prato da Lhu (o nome dela é Lhubof, significa amor <3): batatas cozidas, legumes e empanado de frango.

Prato da Olga, mãe da Lhu: frango grelhado, legumes e pão.


Isso eu não sei o nome, infelizmente. É uma massa doce frita, que lembra mais ou menos bolinho de chuva, mas é muito mais leve. E polvilhado de açúcar de confeiteiro. Parece bom né? É melhor.

O que é isso?

O que é isso? Salsicha? Linguiça? Presuntado? Queijo? Salame? Leite de ursa coalhado? Comida de cachorro? Chucrute? Banha? Não, não, não, não. Isso é sorvete de flocos! Só um jeito diferente de embalar! Você abre e corta em fatias, como se fosse salame. E é delicioso, muito parecido com o nosso.


Isso aí é mais ou menos uma seção Subway do supermercado. Uma coisa que você precisa saber sobre os russos é que eles são loucos por maionese, o que inclui salada de maionese. Você bota tudo isso aí em um potão com um monte de maionese e é isso aí, uma refeição. Essa foi uma das coisas que não provei. Infelizmente não tenho um programa de TV para financiar as minhas refeições pelo mundo, então precisei fazer algumas escolhas. :(


Os russos são mundialmente famosos pelo seu chá, e têm esse jeito fofo de preparar. Eu achei que gostava de chá, mas tomar "suco de erva quente" sem açúcar não me apeteceu muito não. Infelizmente o café russo é uma droga (desculpe, Rússia), então fiquei na Coca Cola mesmo. Mas se quer provar um refrigerante diferente e gostoso (por que não?), prove o refrigerante da mesma erva verde que é feito o chá. É bem gostoso, nunca tinha provado nada parecido.


Isso é uma cruza de bolo com biscoito. Os biscoitos russos são especiais também. São bonitos e têm um gosto especial, meio de pão de mel, mas sem ser tão enjoativos. São muito decorados, bonitos e gostosos, bem natalinos. Não sei se os famosos biscoitos de Natal vieram daí, mas esses deixam os americanos no chinelo.


Churrasco russo. Não provei. :(


Isso é uma sobremesa linda e purpurinada. Não sei se é tipicamente russa. Comemos no dia que chamamos amigos russos do curso de português da Lhu para um domingo de feijoada (foi um sucesso :D). O professor trouxe essas bolinhas lindas. Parece cobertura de banana caramelada, mas é bem macio, parece um pudim com um creme dentro. Muito bom! Não faço idéia de como foi feito também...


Isso não é comida Russa, mas coreana. Não tenho muito a dizer sobre isso, só que tinha um restaurante coreano massa e que a gente foi provar. Isso aí cozinhando é carne (não sei qual, nem comi, só tirei foto). Nesse restaurante, as mesas eram baixas, sentávamos no chão sem sapatos e cozinhávamos à mesa. Tão legal! :D

Gyoza
Macarrão bem apimentado com molho de carne e alguns legumes.
Ah Rússia... que saudade...

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Descoberta da aquarela

Hoje é dia de mostrar como entrei nessa vibe aquarela nos últimos meses. Lembra daqueles 2 dias em SP? Pois é. O culpado? Meu primo. Me chamou pra pintar aquarela como quem não quer nada e acabou me apresentando ao papel próprio pra esse tipo de pintura. Minhas experiências prévias com aquarela foram horríveis, ficava tudo horroroso, o papel enrugava, às vezes até rasgar, e eu nunca dei atenção especial ao "efeito aquarela". Tinha até alguma antipatia por ser tudo tão suave e aguado. Ok, nessa etapa eu tinha menos de 10 anos, tudo bem compreensível. Aos 16, quando fui pra Bariloche, comprei um conjuntinho de aquarela relativamente barato (33 pesos, mais ou menos 15 reais na época) da Crayola, aquela marca de materiais para crianças, para dar mais uma chance. O conjunto ficou parado por alguns anos (anos!) e só há pouco tempo resolvi experimentar algumas coisas. Até que fui bem sucedida, mas não morri de amores.
Em São Paulo, fui introduzida ao tal do novo papel (aos interessados, Britannia 300 g/m2) e vou te contar... que papel. Ele é mais espesso que um papel cartão e varia a composição de acordo com o tipo e marca, principalmente no quesito algodão. Então esse foi meu primeiro trabalhinho, o casal de "A Noiva Cadáver" de Tim Burton.

O desenho é feito em lápis 2B e a aquarela vem em seguida.



Primo misturando tons.

Primo fazendo uma meleca premeditada.

Resultado final.
Ele me deu duas folhas de presente (<3) já que não ia dar pra comprar o papel lá em São Paulo. Estava no fim do bloco, então trouxe comigo a embalagem para tentar achar na minha cidade. Não encontrei, então tive que usar um genérico "papel para aquarela" e não é que estamos nos dando bem? Um dos primeiros desenhos que fiz quando cheguei foi a Pipi Meia Longa, ó:

Lápis 2B. Um pouco escuro :(

Resultado final.

Original retirado da internet.
Vantagens de se pintar em aquarela:
  • Praticidade e rapidez: você consegue colorir uma imagem muito mais rápido do que se pintasse com lápis de cor, giz de cera ou canetinha.
  • Difícil de errar: Como é uma tinta completamente solúvel em água, se você borrar, pode colocar uma gota d`água sobre a mancha e limpar com lenço ou cotonete.
  • Dura muito: apesar de ser mais cara que outras tintas, a durabilidade é muito alta. Usando a tampa do estojo como paleta, você pode reutilizar qualquer manchinha de tinta que ficar por lá, basta acrescentar água. Isso também é bom para você não "perder" aquele tom maravilhoso que fez misturando várias cores.
  • Portabilidade (ficou parecendo coisa de celular, mas não achei uma palavra melhor :P): Dá pra levar um pequeno estojinho pra qualquer lugar, com possibilidades infinitas de combinações de cores. Muito melhor do que sair por aí com vários tubos de tinta que podem estourar na sua mochila.
Não sou expert no assunto, então não tenho nenhuma marca de aquarela para indicar. Na Holanda, é popular uma marca chamada Van Gogh (claro, duh) e é a única que eu conheço fora a Crayola, mas nunca usei. Mas quer saber? Acho que a criatividade não é muito exigente em se tratando de materiais. ;) Boa sorte!

terça-feira, 14 de maio de 2013

sexta-feira, 10 de maio de 2013

Projeto Versos Molecos - Por Sofia e Clarice

Depois da devida autorização, vim mostrar para vocês a minha participação no Projeto Versos Molecos. O que é isso? Em resumo: um moleco de poesias que percorre o Brasil! Para mais detalhes, vide o post da criadora do projeto aqui.
Eu fui a primeira a participar (<3) e gostaria de mostrar para vocês como ficou! Foi um dia em que eu e Beebs fomos ao Jardim Botânico. Como estávamos com pressa, ela coloriu pra mim em casa. Então meu pedacinho foi feito a quatro mãos. Seis, se considerar a autora da frase, Clarice Lispector! Todas as fotos são de autoria e edição da Bianca, hein?



Colando do caderno pessoal de poesias, hein?


Eu gostei do resultado! E estou ansiosa pra ver o trabalho dos outros participantes! :D Boa sorte para os próximos!
É isso aí! :)

terça-feira, 7 de maio de 2013

Carimbos de viagem

Você também é do clube Loucos por Carimbos? Ninguém precisa de muito pra ser feliz, alguns itens de papelaria fazem a felicidade de qualquer crafter. Carimbos são muito versáteis para fazer cartões, painéis, embalagens, decoração de scrapbooks, diários, etc. Muito mais práticos do que desenhar e o acabamento meio manchado meio cheio de falhas dá um charme próprio também. Na minha cidade é difícil de encontrar carimbos com desenhos bonitos, coisas escritas, pássaros, etc. Quando eu acho, eles custam o olho da cara. Ok, depende do que você quer dizer com "olho da cara". Um carimbo pouco menor que a palma da minha mão não custa menos de R$16. Eu acho caro, mas muitas vezes vale a pena porque eles não têm prazo de validade se você cuidar direitinho. Aproveito feiras de scrapbook para procurar carimbos novos, já que aqui são escassos. Em São Paulo (ó, São Paulo...), tem alguns lugares onde você pode mandar fazer seu carimbo, basta levar o desenho (de acordo com Estéfi Machado). E essa é minha próxima meta quando visitar a Terra da Garoa. Enquanto isso, a gente se vira com o que tem e como pode. Há alguns anos, vi esse tutorial do Superziper sobre como fazer seus próprios carimbos usando aquela borracha simples, branca. Topei o desafio e depois de comprar um punhado de borrachas baratinhas e um estilete de precisão da hora, fiz meu primeiro carimbo. E o segundo. E o terceiro. Ficaram horríveis e acabei jogando fora. Tempos depois, com a idéia da grande viagem na cabeça, inventei de fazer alguns carimbos com temática de viagem para ajudar a ilustrar meu Travel Journal. Então deu nisso aí:

Então temos um barco, uma seta, um trem, um avião, uma mala, um envelope e meu preferido, a máquina fotográfica!
  
Como eles ficam no papel. Uma gracinha, não? Pena que não deu pra ver direito a mala...

Almofadas de carimbo.
Essas almofadas de carimbo que parecem maquiagem não são vendidas em qualquer papelaria, infelizmente. Papelarias específicas para scrapbook e outras tantas de materiais caros ofertam uma certa variedade de cores. Cada almofadinha custa em torno de R$6. A parte boa é que elas são ofertadas em cores diversas que não são fáceis de encontrar por aí. E elas têm esse formato específico que é importante também, vou dizer o porquê. Quando você quer carimbar algum documento ou qualquer coisa normal, você bate o carimbo na almofada e carimba o papel, certo? Com essa almofada, é o contrário. Você bate delicadamente a almofada em toda a superfície do carimbo antes de usar. Isso é bom porque dá precisão, você pode pintar só a parte do carimbo que você quer usar, misturar cores, etc (vide o carimbo do cupcake, com duas cores). Uma outra vantagem é usar a almofadinha para "sujar" a folha do papel, ou só as bordas. Fica massa, vai por mim.


Inclusive, esse pequetuxo foi a Beebs que fez pra mim! Obrigada Beebs!
É isso aí! :)