sábado, 23 de fevereiro de 2013

Um pouquinho da minha casa

Estou de mudança e já comecei a chorar de saudade da minha casa por antecipação. Vamos mudar de uma casa para um apartamento, ou seja, temos que nos livrar de MUITA coisa. Vai ser bom para mudar os ares, renovar a decoração e principalmente viver de um jeito mais simples, porque não vamos ter mais vários cantos pra entulhar nossas quinquilharias. 
Hoje vou apresentar alguns pedacinhos do meu cômodo preferido: a sala. O que mais gosto é o ar de museu que ela tem, cheio de esculturas e lembranças do mundo inteiro que meus pais traziam de suas viagens. As principais influências são México e África.

Chapéu de cangaceiro do Nordeste. Metade da minha família é de Pernambuco! :D

Esculturas de moçoilas do Nordeste.

Simplesmente AMO esses vasos, só não sei de onde são. O calendário do Sol e a outra escultura são Astecas. Essa quadrado lembra o vilão do Caminho para Eldourado.

Minha foto preferida: girafas africanas.

Louça chinesa.

Não sei se esses vasos são de fora do Brasil, mas me lembram os que aparecem no filme do Hércules.

Não sei de onde são os ursinhos.... os chinelinhos são portugueses!

Manada de porta-guardanapos africanos.

Achei que essa escultura era africana, mas minha mãe disse que esse dente é de um bicho que meu avô caçou (!) e a escultura foi minha tia que fez (!!!!!).

Bolsinha portuguesa que usei muito na minha infância. =) Acho que foi presente da minha avó!

Gravuras enquadradas do Dom Quixote, presente do meu tio. Não gosto muito da melancolia delas, mas Dom Quixote é uma obra prima e as molduras são lindíssimas!

É isso aí. :) Quando nos mudarmos, pretendo manter pelo menos esses objetos que foram mostrados, já que são meus preferidos. Também quero trazer outras coisas da minha world trip pra complementar a déco! Putz, esqueci de mostrar a matrioska!! Deixa pra próxima...

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Projeto Versos Molecos

Este post é só para divulgar um projeto criado pelo Two-Bee do qual vou participar: Versos Molecos. A idéia básica é a de fazer um Moleco rodar pelo país, nas mãos de 15 participantes que irão completá-lo com poesias. Um manda para o outro pelo correio e no fim, o blog faz um mega post pra mostrar como ficou. Que idéia incrível não? Já tinha pensado em alguma coisa parecida depois de ver na livraria um livro que nunca li chamado "O Pão da Amizade", que parece ter um propósito parecido. Para mais detalhes, consultar este post.

Foto ilustrativa. Autoria do Two Bee.
Eu adoraria usar uma foto minha pra ilustrar este post, mas AINDA não tenho nenhum moleco e não acho justo usar outra marca. Assim que ele chegar em minhas mãos, prometo que vai ter várias fotos, inclusive da poesia que vou inserir (provavelmente dos senhores Manuel Bandeira, ou Mário de Andrade ou ainda a digníssima Cecília Meireles).
Foi uma sorte incrível participar logo de primeira, porque como vou morar fora, não vou poder participar das outras edições. Mal posso esperar! :D

terça-feira, 19 de fevereiro de 2013

Mini Cash Book e itens de papelaria

Desde que eu vi este post do blog da Mel, fiquei apaixonada por este caderninho de finanças. Vou morar fora por um tempo e vou ter que ficar de olho nas minhas contas e cotações o tempo todo pra fazer o dinheiro render e não ir embora antes da hora. Não tenho o hábito de pedir coisas pela internet, sou medrosa. Mostrei pra Val o quanto o caderninho era lindo e ela pediu um pra cada pelo Ebay. Eu sou uma velha chata mesmo, como demorei tanto tempo pra ver o quanto o Ebay é maravilhoso??
Por mais que tenha perguntado todos os dias (até alguém virar os olhos de impaciência) se o caderninho chegou, demorou quase um mês pra chegar. Cada uma pediu uma estampa diferente. Eram 4 no total, o rosa de porquinho da Mel, o branco de patinho, o vermelho de gatinho e o marrom de esquilo. Eu gostei mais do desenho do gatinho, mas não queria deixar minhas contas no vermelho. Vai que, né? Hehe...
Então a minha escolha foi o marrom de esquilo! <3 Não me arrependo!
Eis que ontem, saindo do dentista, resolvi passar em uma papelaria fofa perto do trabalho pra me comprar uma caneta bonitinha pra combinar com o caderninho novo e dar boas energias. Todo mundo merece um mimo, né? A escolha foi essa:

Não é linda?? Tinha que ser azul, claro! É da coleção do Blue Bear!

Detalhe para o pingente de xícara, que certamente vai virar um colar!

Comprei uma pra mim e uma pra Val, já que ela fez a gentileza de pedir o caderninho pra mim! Obrigada, Val! Então já estava esperando que o caderninho demorasse até 2 meses pra chegar. Apesar de ansiosa, depois de perguntar todo o dia por um mês, a gente dá aquela relaxada. Entreguei pra ela a caneta tipo "Olha só, pra combinar com o nosso caderninho que vai chegar blá blá blá". Aí a sem vergonha comentou que podia me dizer pelo facebook quando o caderninho chegasse e tal. E eu "Não não, eu prefiro que seja surpresa!". Eis que vou sentar no meu pc e tem uma caixinha na minha cadeira. Foi mais ou menos assim.
Claro que eu não podia fazer escândalo no trabalho, mas a minha cabeça tava tipo OH MY GOD OH MY GOD e eu tenho que me controlar.

Lindo lindo lindo lindo por fora!

Lindo lindo lindo lindo por dentro!!!
Quando fui comprar a caneta, aproveitei pra procurar post its para preencher meu "porta-post-it" que havia feito na noite anterior. Faz parte dos meus suprimentos para abastecer meu Travel Journal (mais detalhes em breve ;) ):


Estava procurando os post-its que funcionam como marca texto e os do tipo bandeirinha, bem reluzente mesmo. Não achei, mas perto das canetas do Blue Bear tinha esses aqui ó:


Tava baratinho e eles são lindos, então levei achando que cada bloquinho desses vinha separadamente e eu poderia colar no meu porta-post-its como os outros. Então quando abri, vi que tinha essa aba, essas dobrinhas e para a minha surpresa:


Ele já é um porta-post-its. T_T Ok ok, vou ter que achar outros para completar o meu, mas dinheiro jogado fora não foi! :D Então é isso, essas são as coisinhas legais de papelaria que tenho pra apresentar hoje, espero que tenham gostado. :)

domingo, 17 de fevereiro de 2013

52 on 52

S E M A N A 6

Estou começando a costurar agora e desenvolvendo uma encomenda pra uma pessoa especial. :) Repare que eu não sei nem passar a linha por todas as engrenagens da máquina sem precisar de uma "cola".

S E M A N A 7

Alguém é maníaco por piscina, adivinha quem?

Estou atrasada no projeto, eu sei. Vou tentar fazer tudo direitinho dessa vez. :)

sábado, 16 de fevereiro de 2013

Torta de Morango

Hoje é o aniversário da minha mãe, e ao invés de bolo, ela me pediu pra fazer a torta preferida dela! Essa torta de morango é fácil de fazer porque não vai ao forno, não leva fermentos, não tem que fazer mágica com a massa nem nada. Essa época do ano não é a melhor do mundo pra fazer essa torta, eu fiz por uma ocasião especial mesmo. Pra quem não sabe, a melhor época é o inverno (principalmente julho e agosto), quando a safra é abundante. E isso se reflete diretamente nos preços que vemos no supermercado. Para fazer essa receita, comprei duas caixas de morangos por R$4,45 cada (ai meu bolso) e a oferta era muito baixa. É fácil encontrar morangos pequenos, às vezes estragados. Eu mesma tive que descartar alguns das bandejas, fazer o que. :(
Então, sem mais delongas, TORTA DE MORANGO:
Nível de dificuldade: mamão com açúcar.
Conhecimentos exigidos: se você sabe fazer brigadeiro, sabe fazer essa torta.

Para a massa:
  • 1 pacote de biscoito de maisena
  • 1/2 xícara de manteiga

Bata o biscoito de maisena no liquidificador (no modo pulsar) ou processador até esfarelar. Passe por uma peneira para fazer uma farofinha bem fininha.


Adicione o naco de manteiga e vá encorporando à farofa esfregando as mãos para esfarelar. Não aperte. A idéia é transformar a farofinha seca em uma farofinha úmida.


Vai ficar assim ó. Você sabe que está no ponto quando tiver parecido com uma paçoca. Ela é úmida o suficiente para se manter unida, mas você consegue desintegrá-la facilmente nas mãos.


Em um refratário, forma de fundo removível ou assadeira para quiche (como na foto), espalhe a farofinha e vá apertando até forrar todo o fundo e as laterais. Pode deixar bem apertadinho, com marquinhas de dedos mesmo. Assim:


Agora você deve colocar em forno pré-aquecido por 15 minutos. A receita que peguei na internet não diz a quantos graus o forno deve estar. Eu coloquei 160 e deu certo. Cuidado para não deixar tempo demais, é a única parte que pode melar toda a receita. Retire e deixe esfriar.

Para o recheio:
  • 700ml de leite
  • 1 lata de leite condensado
  • 2 colheres de essência de baunilha
  • 4 colheres de amido de milho
  • 2 gemas peneiradas
PS. Não usei o creme de leite.


Coloque todos os ingredientes em uma vasilha ou na própria panela e misture bem com uma colher. Sugiro colocar primeiro a maisena e um pouco de leite. Dissolva bem a maisena e vá acrescentando o resto do leite. Aí então coloque os outros ingredientes e misture bem. A maisena é um ingrediente temperamental, você precisa tomar dois cuidados com ela: 1) Dissolvê-la sempre em líquidos frios e em temperatura ambiente. Ela não dissolve em líquidos quentes, coisas de química; e 2) Dissolvê-la aos poucos para não formar pelotinhas. Nada pior que achar pelotas indesejadas quando você vai comer alguma coisa...
Com tudo misturado, leve ao fogo por alguns minutos. O suficiente para a mistura de leite se transformar em um mingauzinho. Quem faz brigadeiro, sabe que o brigadeiro vai endurecendo conforme a temperatura aumenta. Isso não vai acontecer aqui por conta do leite, e é pra isso que serve a maisena. É importante que você não pare de mexer, porque leite quando ferve, sobe e quer dominar o mundo. Quando estiver cremoso, retire do fogo. Espere esfriar um pouco e derrame sobre o refratário onde está a massa.




Para a cobertura:
  • 2 caixas de morangos
  • Um pacote de gelatina de morango
Lave e corte os morangos no sentido do comprimento. Disponha-os na forma e leve à geladeira. É bom deixar algumas horas para o creme endurecer. Dissolva a gelatina em água conforme o fabricante e derrame mais ou menos um terço do conteúdo na forma, o necessário para cobrir toda a superfície. Deixe gelar até que a gelatina esteja firme. Aí já sabe né?


Eu não gostei dessa foto. Tiraria outra se tivesse sobrado algum vestígio da torta. ;) Enjoy!

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Faça você mesmo - Cacau Show Muffin

Na onda dos bolos de caneca, resolvi experimentar esse kit da Cacau Show que ganhei de presente de uma baiana linda há mais de mês (shame on me). Quando eu fui comprar presentes de Natal na Cacau Show, vi dois produtos que me chamaram a atenção em especial. Um deles era esse kit pra fazer um bolo de caneca e o outro era um kit para fazer e decorar biscoitos estilo Biscoito do Shrek. Fiquei apaixonada pelos dois, mas não levei. Eis que ganho de presente o de Muffin!! É muito bom porque a única coisa que precisa ser acrescentada que não está na receita é leite, depois microondas e só!

A embalagem.
Por dentro: mistura para bolo, bisnaga de cobertura pronta e um bico de confeiteiro.
Então é tudo muito simples: pegue uma caneca de 300ml, adicione a mistura em pó e 6 colheres de sopa de leite. Como não sou muito fã de medidas, peguei uma caneca grande, joguei o pó e virei a caixa de leite em cima (não sei exatamente a medida que usei, faço tudo muito no olho, deve ser herança da minha Vó). Então misture tudo com um garfo para formar uma mistura homogênea.

Mexe mexe mexe
Agora é só colocar no microondas. A embalagem recomenda 1min 40seg, mas é aquilo que todo mundo sabe, cada eletrodoméstico tem sua própria personalidade. Alguns microondas são mais potentes que outros, outros ainda variam de potência em uma grande escala. O mesmo serve para geladeira, fogão, forno elétrico, etc. Pra quem cozinha, é bom ter um bom relacionamento com seus eletrodomésticos. Assim você sabe exatamente o tempo e os limites de cada um, sem ficar frustrado(a) porque o que devia esquentar, não esquentou tanto quanto deveria coisa e tal. Também vale ler bem o manual de instruções do equipamento pra não achar que ele não presta, quando na verdade você não soube mudar a configuração. Tadinho né?

De repente: puf!  O bolo está pronto. Veja que o meu atingiu o limite pra não derramar. A verdade é que pra algumas coisas, eu nasci com a bunda virada pra lua mesmo, hehe.
Assim já dá pra comer, mas a parte mais legal do produto é confeitar usando a cobertura pronta. No kit de biscoitos, vem com várias coloridas diferentes. Deve ser um presente excelente para crianças e adultos impressionáveis hehe. O tubo da cobertura é como se fosse uma pasta de dente, e o bico encaixa enroscando:

Tem que furar ali a bisnaga senão não sai nada! A própria tampinha fura, que nem pomada  de farmácia.
A melhor parte!
Aprender a confeitar de um jeito profissa tá na minha wishlist já faz um tempo. O bom desse bico é que dá tanto pra fazer um charminho em cima, quanto enfiar no bolo e usar como recheio. Não sei como funciona com cobertura fria, mas de maneira geral podemos seguir a seguinte equação: bolo quente + cobertura quente = bolo molhado (o bolo chupa toda a cobertura), o contrário seria bolo frio + cobertura fria = casquinha de cobertura (claro que coberturas cremosas não formarão casquinha). Se você gostar de exagero nessas horas (como eu), faça os dois! Muhauahauhuahau chocolate!

Esse pouquinho foi pra fazer charme, tem muita muita cobertura no kit.
Veredicto: Um excelente presente, fácil e divertido de fazer, pode ser feito por crianças pequenas sem problema. A textura fica excelente, super fofinho, mas levemente ressecado por conta do microondas. Eu particularmente prefiro fazer bolo no forninho elétrico de 100 pila do Extra. O sabor do bolo é o mesmo de qualquer bolo de fabricação industrial. Se você gosta, bem. Se não gosta, amém. Eu curti! :D

Editado: PS. No início quis tirar os comentários do meu blog por motivos pessoais. Mas a pedidos, resolvi abrir de novo. Não sei por que alguns posts não podem ser comentados. Estou investigando o problema. :)

terça-feira, 12 de fevereiro de 2013

Cabelos curtos

Sempre tive cabelos longos. Duas ou três vezes me aventurei a cortar os fios, mas muito menos do que gostaria. Na minha infância, as personagens preferidas dos desenhos e filmes tinham cabelos curtos. Quando fiz 13 anos, estava decidida a cortar bem curtinho. Levei uma fotografia ao salão e saí de lá satisfeita. Cheguei em casa e fui logo tomar banho. É nessa hora que você realmente se dá conta do que foi embora, tenta passar condicionador no comprimento e ele não está mais lá. Posso lembrar do meu sorriso bobo nesse momento.
No dia a dia, me decepcionei um pouco. Não culpa do corte, coitado. Mas 13 anos não é uma boa idade para aventuras nas madeixas. Os hormônios estragam qualquer projeto. Não tive grandes problemas na época, me virei como pude, mas hoje penso "The horror". Deixei crescer até que tivesse tamanho o suficiente para fazer um rabo. E nunca mais soltei.
Passei o ensino médio inteiro de rabo de cavalo. Uma pena, digo hoje. Era como domar um leão raivoso. E assim se seguiu até que o cabelo tivesse quase da altura do umbigo. Resolvi fazer uma progressiva (segunda química da vida, depois de um vermelho de farmácia horroroso aos 12 anos) e o cabelo reagiu muito bem. Eu não precisava mais prender, ele estava enfim domado. Porém, a química não dura pra sempre e exige manutenção, coisa que nunca tive paciência pra fazer. Então lá vem o elástico de novo.
Já na faculdade, resolvi tentar uma coisa diferente. Cortei na altura do ombro e resolvi fazer cachinhos. Com um pouco de creme para pentear em mãos, conseguia amassar e formar os tais cachinhos. Mas se não tinha o creme, ele ficava horroroso. Era outra amarra. Eis que, há mais ou menos um ano, resolvi que não ia usar mais nenhum meio artificial. Não ia fazer progressiva, nem usar creme para pentear para mudar o meu cabelo. Decidi que ia usar ele natural, sem química, sem elástico, sem nada, como (pra mim) as coisas devem ser.



Claro que cortar cabelo não é fácil. Quando você quer fazer uma mudança radical, nunca dá pra saber onde vai dar. Ainda mais quando essa mudança radical não define o padrão que esperam de você. Muita gente acha que comprimento de cabelo é quantitativo de feminilidade. Já estamos em 2013 e ainda tem muita gente que torce o nariz para cabelo curto porque acha que "não é coisa de mulher". Eu mesma já ouvi isso explicitamente. Basta olhar ao redor, todo mundo tem cabelo comprido. Vira e mexe surge uma moda (principalmente por conta das novelas) e as pessoas tomam coragem pra cortar. Mas o que vemos nas revistas são maneiras de deixar o cabelo comprido, como fazer a manutenção do cabelo comprido, como é lindo o cabelo comprido etc, etc. Eu mesma já enchi o saco do cabelo comprido. Ele é lindo, e muitas pessoas ficam muito bem com ele, mas não é pra mim. Hoje eu vejo fotos da época do longo e não me reconheço.
Estava com tanta vontade de cortar, que pedi ao cabelereiro que eu mesma passasse a tesoura. Ele fez um rabo com um elástico e me entregou a tesoura. Estava tão emocionada que minhas mãos suaram e o que era pra demorar 10 segundos, demorou alguns minutos pra que eu cortasse tudo. Mesmo assim foi muito bom. Demorei um pouco pra me acostumar e entender como meu cabelo natural funciona. Tivemos que iniciar um relacionamento. Cortar cabelo é bom por isso, você aprende onde tem rodamoinho, pra que lado fica bom, onde ele fica volumoso, etc.


Hoje o nosso relacionamento corre às mil maravilhas. A única coisa que eu acho que falta, é aprender a usar pomada, gel, mousse, todos esses recursos que modelam o cabelo. Com o cabelo curto, você pode colocar pra cima, fazer topete, arrepiar, marcar algumas mexas coisa e tal. Acessórios também ficam muito bem nos curtinhos, como tiaras, fivelas, colares e brincos. O bom dos curtos é que os acessórios se sobressaem, como também os detalhes do rosto. Por isso, acho o cabelo curto muitas vezes ainda mais feminino do que o longo, porque faz você prestar atenção nos traços do rosto da pessoa. Se ela tiver traços delicados, fica quase sempre com cara de boneca. Eu gosto. <3 Tá aí a lindíssima Emma Watson que não me deixa mentir. Cortou tudo fora depois de viver a Herminone por uma década, foi como um ritual de passagem. Ela foi mesmo radical, cortou até o cotoco, mas ninguém precisa começar do extremo. Pode ir aos pouquinhos, como eu mesma fui de certa maneira. Esse modelo que ela usa é chamado Pixie, que engloba desde os curtíssimos até mais ou menos o comprimento do channel. Parece pouco, mas as possibilidades são infinitas.  Quem tem cabelos enrolados, ondulados e crespos também têm muitas opções. Sou louca nas versões afro e no channel encaracolado da Camila Pitanga. Tão bom tomar vento no rosto sem engolir cabelo, sabe?



Para mais idéias: Pixie Cropped

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Parem de falar mal da rotina!


Hoje eu gostaria de apresentar uma artista incrível que conheci há mais ou menos dois anos. Na verdade, já tinha visto ela na Tv como atriz, mas não sabia exatamente de quem se tratava. Ela é, além de atriz de Tv e cinema, poeta, escritora e compositora: Elisa Lucinda.
Tudo começou um dia como qualquer outro em que eu estava indo pra faculdade ouvindo rádio, quando peguei o finzinho de uma entrevista deliciosa de se escutar sobre como as pessoas falam mal da rotina. A entrevista estava falando, na verdade, de uma peça com o mesmo nome do livro "Parem de Falar Mal da Rotina", em que Elisa é atriz, roteirista e diretora. Parem não é uma peça convencional. Ela não estreia a cada temporada, ela estreia todos os dias. E é disso que o livro trata, basicamente. Que por mais que não sejamos capazes de perceber, cada dia é único e não existe um dia igual ao outro. E é preciso vivê-lo como único. É por trás dessa filosofia que a peça e o livro foram montados, uma consequência de uma forma nova de ver a vida.

A peça une histórias vividas e ouvidas por Elisa, como observadora do cotidiano, além dos poemas retirados dos livros “O Semelhante”, “Euteamo e sua estreias” e “A Fúria da Beleza”. O resultado são 56 personagens, dos quais ela faz uma mostragem de elogios à rotina, nos obrigando a nos observar de fora. Para que assim percebamos que “a rotina” é um personagem fictício que criamos, e que nós por sermos os sujeitos na ação, temos o poder da mudança; somos os diretores, atores, produtores e protagonistas das nossas próprias vidas. Fonte.



A peça estava correndo o Brasil em mais uma temporada (entre muitas) e infelizmente tinha acabado de passar pela minha cidade. Fiquei muito triste ao ouvir isso, mas como não tem como ficar triste ouvindo (ou lendo) as palavras da Elisa, me animei a comprar o livro. No mesmo dia comprei e li alguns capítulos. Me apaixonei completamente. Muito do que o livro trata vai diretamente de encontro com tudo o que acredito e o que quero levar pra minha vida, acho que foi um dos melhores investimentos financeiros dos últimos tempos. ;)



Tem um toque antropológico que eu adoro no livro. Ele nos incentiva a observarmos nossos próprios atos como se fosse alguém estranho, vendo de longe, e a observar os atos das outras pessoas à nossa volta como se fosse a primeira vez. Isso nos faz refletir muito sobre os nossos próprios valores e posturas, além de ressignificar nossos momentos de alegria e tristeza e o que buscamos da vida. Recomendo uma dose de Elisa Lucinda pra todo mundo todos os dias! ;)



A conta do sonho

Quanto custa um sonho?
Alguma coisa ele sempre custa,
muitas vezes muitas coisas ele custa,
outras vezes outros sonhos ele custa.
Não importam os percalços, os sacrifícios,
os espinhosos enredos.
Não importa, 
uma vez vivido,
o sonho está sempre num ótimo preço!

Elisa Lucinda.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Desafio Culinário: bolo de côco

Mais um projetinho para o blog: Desafio Culinário. Ao contrário da proposta de muitos projetos, não quero estabelecer uma meta para este. Eu acho que os projetos sempre correm esse risco: ao invés de terem o lazer como proposta, acabam se tornando uma obrigação chata. Por isso evito participar de alguns projetos, já tenho obrigações demais (hehe). Então este vai ser assim: sempre que me der na telha, sempre que houver inspiração, vou fazer uma receita que nunca fiz antes e compartilhar aqui. Vai ser um desafio porque foi feito por mim pela primeira vez, e prometo postar todos os resultados, por mais desagradáveis que sejam às vezes (coisas queimadas e horrorosas por exemplo). :P Gosto de experimentar receitas novas de links da internet, e sempre vou colocar a referência ok? Esse primeiro, veio do blog da Beebs, confiram a receita lá!

Achei que ficou com cara de pão de queijo... o.O
Na proposta da Beebs, os bolos foram feitos em canecas, no microondas. Eu resolvi testar minha assadeira de cupcakes de 6 unidades pela primeira vez e gostei muito do resultado! Vou aproveitar a oportunidade para divagar sobre os amados cupcakes. ATENÇÃO: Se tem estômago fraco ou hipersensibilidade, não continue lendo ok? Você foi avisado.
Eu, particularmente, não gosto de cupcakes. Não estou falando de todos os cupcakes do universo, estou falando desses que compramos em shoppings mesmo. A proposta do cupcake é de ser um bolo, com recheio e cobertura, e aí está a graça da coisa: dar aquela mordida para sentir ao mesmo tempo a harmonia dos 3 sabores (e por vezes sujar o nariz também hoho). Porém, com a proposta de fazer um produto industrializado e durável, muitos destes sabores perdem a qualidade. As ganaches frequentemente são duras, secas, como se fossem feitas há dias. Os confeitos coloridos que tanto encantam nossos olhos, têm gosto de parede. O bolo geralmente é bom e preserva o recheio, mas a combinação é desastrosa. E são caros pra caraca também. A moral da história pra mim é que eles são muito mais bonitos que gostosos, isso acaba com toda a graça da coisa. Já comprei cupcakes várias vezes pela beleza e acabei triste (com o gosto) e arrependida (com o gasto). Eu só me aventurei em fazer bolinhos mais simples, sem muitos requintes (como este da foto), mas que certamente foram mais gostosos do que os que pagamos fortunas nos shoppings. O sabor caseiro, fresquinho, é simplesmente impagável. E prefiro usar ingredientes simples. Neste caso, pra mim menos é mais.

Estes estão brilhantes por conta da cobertura de leite de côco com açúcar
A receita da Beebs deu pra exatos 6 bolinhos na assadeira (para 6), que foi um grande achado. Eu já queria comprar uma assadeira dessas há tempos, mas na minha cidade eram muito caras (a de 12, cerca de R$ 70). Encontrei uma loja que oferecia por um preço mais em conta (R$ 50), mas estava com o produto em falta e seguiu assim por vários dias. Até que finalmente encontrei uma loja com a forminha para 6 a um custo de aproximadamente R$ 20. Fiquei muito feliz e não pensei duas vezes em levar pra casa (também tinha acabado de adquirir um forninho elétrico, já que o forno do meu fogão sola-tudo já tem um milhão muitos anos). Confesso que fiquei meses (isso mesmo :( ) sem testar, o que pareceu fogo de palha, mas FINALMENTE chegou o dia! E ta-da: meus primeiros bolinhos na assadeira nova!


segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Pet Tags

Espero que este seja um post de utilidade pública! No Brasil, não temos o hábito de colocar plaquinhas de identificação nos nossos bichinhos. É muito mais comum vermos esse tipo de coisa em filmes americanos e é tão bonitinho, não é? Mas além de bonitinho, é utilitário. Algumas poucas informações (nome do Pet, telefone para contato e endereço) fazem toda a diferença em um momento de necessidade.

Thor com sua plaquinha
Plaquinhas de identificação são fáceis de encontrar em Pet Shops. Têm diferentes preços, modelos e tamanhos. A gravação das informações pode ser feita em joalherias ou chaveiros, e com um baixo custo, o seu bichinho tem segurança para um longo tempo. Se seu bichinho fugir ou se perder, essa pode ser a única chance de entrar em contato com o dono. Muitos bichinhos encontrados são abandonados ou acabam na zoonose. Ou ainda, uma outra família pode adotar seu bichinho achando que ele não tem casa.

A foto não ficou muito boa, mas foi o máximo que eu consegui com alguém que não para quieto...
Recentemente eu passei por uma situação dessas. Não de perder um bichinho, mas o oposto. Encontrei uma cadela na rua que tinha coleira, mas sem identificação. Espalhei cartazes por todo o bairro por vários dias e conversei com vários síndicos de prédios e nada de achar o dono da cadela. Passei muito tempo procurando e não podia ficar com ela até o dono resolver aparecer. No fim das contas, encontrei um lar permanente pra ela, mas que obviamente não era da sua família de origem. Ela está muito bem hoje, mas imagina como seria diferente se tivesse esse penduricalho pequenininho na coleira dela.


Se você quiser ter um custo ainda mais baixo, ou uma coisa provisória enquanto você não providencia o de metal (que é à prova de chuva e sujeira), você pode acessar o site da Martha Stewart e baixar um modelo de plaquinha neste link. No arquivo, você insere o nome do bichinho, imprime, plastifica com papel contact e prende à coleira dele com uma argolinha de chaveiro. Não tem desculpa pra não fazer, ok?