A primeira vez que eu vi essa coisa de guardar coisinhas em vidrinhos, foi no site da digníssima Martha Stewart. Vi esse link de "Vacation Memory Jars" e fiquei apaixonada. O projeto consiste em reunir pequenos objetos relacionados à sua vivência em algum lugar e distribuí-los harmoniosamente em um recipiente de vidro. É um jeito criativo e barato de juntar lembranças de uma viagem e ainda expor pela casa! Sempre fui louca por vidrinhos porque me lembravam alquimia e coisas misteriosas. Os objetos de vidro amados só foram mudando de forma ao longo dos anos. Agora estou na fase da cúpula. Mas isso é matéria para outro post...
Usei esse vidrinho lindo que é a embalagem de um iogurte bem gostoso que vende nos Starbucks de Buenos Aires. Eu vi, me apaixonei e levei (fora a parte de segurar com euforia e gritar mentalmente "nhoooom que coisinha mais linda cuti cuti quem é o vidrinho mais lindo? Quem é??). O recheio do meu vidrinho foi:
- Bala mastigável dos Simpsons
- Pequeno Príncipe esculpido em um palito de fósforo
- Ponteira de bico de pena
- Miniatura do Asterix
- Passagem de metrô
- Selo de Puma
- Ímã
Em San Telmo, acontece uma feira de antiguidades todo o domingo. Encontrei um senhor que fazia esculturas em palitos de dentes. Já havia visto muitos como ele por aí. É um trabalho que eu acho lindíssimo, mas nunca tinha achado um tão incrível que valesse a pena comprar. Mas o trabalho dele me chamou muito a atenção pela complexidade. Ele realmente fazia peças muito difíceis. Fiquei em uma dúvida profunda se levaria o Pequeno Príncipe ou o Cozinheiro. Acabei levando esse. E não canso de admirar.
Trouxe essa miniatura do Asterix para o meu irmão. Também tinha do Obelix, de personagens diversos dos Star Wars, e figuras históricas. Ele é feito de metal e tem muito mais detalhes do que minha humilde fotografia foi capaz de captar. Adquiri na feira de artesanato da Recoleta, mas é possível encontrar em outros lugares também.
Essa foi a grande aquisição da viagem. Comprei várias ponteiras de bico de pena bem baratinho na feira de antiguidades de San Telmo. Coloquei um deles no vidrinho para representar a grande compra. Quero mostrar o resultado que cada bico produz em outro post. :)
Sempre à procura de coisas para colar no Travel Journal, me deparei com uma barraquinha que vendia todo o tipo de selos antigos e notas de dinheiro, de diversos países e momentos históricos. Alguns de grandes figuras políticas e assuntos temáticos (como as Olimpíadas). Meu pai colecionava selos quando criança, mas nunca tive semelhante paciência. Como eu gosto, de qualquer forma, levei duas cartelas. Essa, de figuras de animais e outra LINDA E MARAVILHOSA de passarinhos. Recomendo ficar alguns minutos numa barraquinha como essa, só namorando as mini imagens.
Essa balinha ilustra tanto as coisas gostosas que comi na viagem, como a visita à loja oficial da Arcor, o paraíso dos doces, com tubos de doces coloridos que iam até o teto. Essa foi a balinha que mais me chamou atenção, tanto pela temática como pelo formato. Nunca tinha visto nenhuma parecida aqui no Brasil. Além de tudo ela é bem gostosa e baratinha, devia ter comprado mais.
Por dentro ela tem duas cores, ó.
Esta lista eu fiz para me orientar, mas não faço questão de trazer uma coisa de cada do que está escrito. Estou em uma onda menos consumista da minha vida por uma série de questões, e fico pensando que alguns típicos souvenirs que trazemos de viagens são trambolhos que nunca usaremos e ficam ocupando espaço. Claro que esta é uma questão pessoal e que cabe a cada um julgar o que é ou não necessário para si. Eu, pessoalmente, gosto de trazer souvenirs pequenos e variados, que caibam dentro do meu Travel Journal (meu grande souvenir). Outros estão relacionados a outros projetos, que pretendo compartilhar em breve. O mais legal é que muitos deles você não precisa comprar. Também dá pra fazer um para entregar a alguém de presente. :)
Uma vez conheci pela televisão o trabalho de um artista que cata pedaços do lixo típico de cada cidade e vende, dentro de uma embalagem. É legal para pensar como a gente consegue revalorizar coisas comuns e como o significado de "lixo" é mutável. Imagina só uma grande exposição com vidros enormes de cada grande cidade do mundo. Seria um belo estudo antropológico, não? :D
Espero que essa idéia tenha servido de inspiração para alguém hoje! Hasta luego!